Revisione di Edizione diplomatico-interpretativa del Mer, 06/03/2019 - 12:52

Versione stampabilePDF version
  I
  Amiga muyta gram sazon
    que se foy da qui co(n) el rey
    meu amigo mays ia cuydei
    mil uezes nomeu coraço(n)
 
     O aie algur moneu co(n) pesar
     poys no(n) tornou migo falar
 
  Amiga, muyt’á gram sazon
  que se foy d’aqui con el-rey
  meu amigo; mays ia cuydei
  mil vezes no meu coraçon
  o aie algur moneu con pesar,
  poys non tornou migo falar.
  II
  Por q(ue) tarda ta(n) muyto la
     enu(n) came tornou ueer
     amiga si ueia prazer
     mays de mal uezes cuydei ia
     que algur morreu co(n) pesar
  Por que tarda tan muyto lá
  e nunca me tornou veer,
  amiga, si veia prazer,
  máys de mal vezes cuydei ia
  que algur morreu con pesar,
  … … … … … … … … …
 
  III
  Amiga o corazo(n) seu
     era de tornar cedaq(ui)
     hu uisse os me(us) olh(os) en mj(n)
     ep(or)en mil uezes cuydeu
     que algur morreu co(n) pesar
  Amiga, o corazon seu
  era de tornar ced’aqui
  hu visse os meus olhos en mjn;
  e por én mil vezes cuyd’eu
  que algur morreu con pesar,
  … … … … … … … … …