Edizione diplomatico-interpretativa

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  I
  Amiga muyta gra(n) sazo(n)
  Que se foy da qui co(n)el Rey
  Meu amigo mays ia cuydei
  Mil uezes     +
  +                      no meu coraço(n)
  Que algur moireu co(n) pesar
  Poys non Tornou migo falar
 
  Amiga, muyt’á gran sazon
  que se foy d’aqui con el-rey
  meu amigo; mays ia cuydei
  mil vezes no meu coraçon
  que algur moireu con pesar,
  poys non tornou migo falar.
  II
  Porq(ue) Tarda Ta(n) muytola.
  E nunca me Tornou. ueer
  Amiga sy ueia praxer
  Mays de mil uezes
  cuydei ia : Que algur moireu co(n) pesar
  Por que tarda tan muyto lá
  e nunca me tornou veer,
  amiga, sy veia praxer,
  máys de mil vezes cuydei ia
  que algur moireu con pesar,
  … … … … … … … … …
 
  III
  Amiga o coraço(n) seu.
  Era de Tornar cedaq(ui)
  Hu uisse os me(us) olh(os) e(n) mi(n)
  E p(or)en mil ]c[ uezes cuydeu.
  Que algur moireu co(n) pesar
  Amiga, o coraçon seu
  era de tornar ced’aqui,
  hu visse os meus olhos en min;
  e por én mil vezes cuyd’eu
  que algur moireu con pesar,
  … … … … … … … … …