Revisione di Edizione diplomatico-interpretativa del Mer, 29/08/2018 - 22:51

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I I
 
  Esta cantiga foy feita a hu(n) cavaleiro q(ue) lhe
  apoinham q(ue) era puto                                      i
  Hun caualeiro me dissen baldom
  Que me queria po(n)er eiceiçom
  Muy agrauada come home criui
  E dixylh’enton comouos direi
  Semha poserdes tal uola porrei
  Que assencades ben atao aui
 
  Esta cantiga foy feita a hun cavaleiro que lhe apoinham que era puto.                                      
  Hun cavaleiro me diss’en baldom
  que me queria poner eiceiçom
  muy agravada, come home criui.
  E dixy lh’enton como vos direi:
  Se mha poserdes, tal vo-la porrei
  que a ssencades ben ata o aui.
II II
 
  E disser omel eiceiço(n) tenh eu ia
  Tal que uos ponha que uos custara
  Mai(s) q(ue)yto ual queste meumiui
  E dixilh eu poilo no(n) tenh en al
  Semha poserdes porreiuola tal
  Que assencades
 
  E diss’er o m’el: eiceiçon tenh’ eu ia
  tal que vos ponha, que vos custara
  mais queyto val queste meu miui.
  E dixi lh’eu poi lo non tenh’en al,
  Se mha poserdes porrei vola tal
  que a ssencades […]
III III
 
  Tal eiceicon uos tenh eu depo(n)er
  Dissel ami(n) p(er) quedo uoss auer
  uos custe tanto que fiq(ue)des muu
  E dixilh eu coracon de judeu
  Semha poserdes tal uos p(or)rei eu
  Que assencudes .
 
  Tal eiceicon vos tenh’ eu de poner
  Diss’el a min per que do voss’ aver
  vos custe tanto que fiquedes muu
  E dixi lh’eu coracon de judeu,
  Se mha poserdes tal vos porrei eu
  que a ssencudes […]