Ioham Soarez Coelho | Ioham Soarez Coelho |
I | I |
I oha(n) fernandiz mentreu uoscouuer aquestamor que oieu co(n) uosquey nuncau(os) eu tal cousa negarey qual oieu ouço pela terra dizer dizen que fode qua(n)to mays foder pode ouosso mouro a uossa molher. |
Iohan Fernandiz, mentr’eu vosc’ouver aquest’amor que oi’eu con vosqu’ey, nunca vos eu tal cousa negarey qual oi eu ouço pela terra dizer:* dizen que fode, quanto mays foder pode, o vosso mouro a vossa molher.
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II | II |
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Pero que foss’este mouro meu,* ca me terria eu por desleal, Iohan Fernandez, se vos negass’eu atal cousa quel dizen que vos faz: ladinho, como vos iazedes, iaz con vossa molher, e m’end’è mal.* |
III | III |
E direyu(os) eu quanten uy m(os) nos uyma ao uosso mouro filhar auossa molher efoya deitar no uosso leite mays u(os) eu direy quanteu do mourap(re)ndi e sey fodea como a fodedes uos. |
E direyvos eu quant’en vymos nós: vyma ao vosso mouro filhar* a vossa molher e foya deitar no vosso leite; mays vos eu direy quant’eu do mour’aprendi e sey:* fodea como a fodedes vós.* |