Revisione di Edizione diplomatica del Ven, 24/03/2017 - 14:44

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Mha senhor uinuo(s) roguar
Por deus quear pensedes
Demi que entam gram uagar
Trouxestes e trage des
E cuidomeu auergonhar
Seuo(s) puguer devedes
Dio mha barua e ouirar
Que sempr ouirada sol andar
E nos non mha uiltedes

 
Caualeyro ia uiltar nu(n)ca moiredes

Mais leixemo(s) ia ela estar

Edesso q(ue) dizedes

Sol non pensso devo(s)amar,

ne(m) penssarei ameu cuidar,

mays desto que ueedes.

Mha senhor euo(s) direy

Demi como façades

Opor q(ue)vo(s) sempramei

Per rem no(n)m(in)ho tenhades

Esempre vo(s) servirei,

semoy avergonhades

fazede como sabor ey

E dademali e irmey

E nonme detenhades.


 
Caualeyro no(n) darei

Perosevo(s) queixades

Mui be(m)vo(s) co(n)selharei

Idevo(s) q(ue) tardades.

Que por q(ue) vo(s) deterrei

Du rem no(n) adubades

Po deseios auverey

Devos e enduraymhos ey

Ata qua(n)do ar venhades.

Mha senhor ameu saber

Mays aposto seeria

Quererdes por m(im) fazer

Como eu por vosfaria

Ca eu porta(n)to daver

Nu(n)ncauos deterria

Mays no(n) posseu dona veer

Q(ue) assi andameu plazer

Comolheu andaria