Revisione di Edizione diplomatica del Mer, 08/03/2017 - 12:30

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Mha senhor uinuo(s) roguar
Por deus que ar pensedes
Demi que entam gram uagar
Trouxestes e trage des
E cuidomeu auergonhar
Seuo(s) puguer devedes
Dio mha barua e ouirar
Que sempr ouirada sol andar
E nos non mha uiltedes
 
Caualeyro  ia uiltar nu(n)ca moiredes
Mais leixemo(s) ia ela estar
E desso q(ue) dizedes
Sol non pensso devo(s) amar,
ne(m) penssarei ameu cuidar,
mais desto que ueedes.
M(in)ha senhor euo(s) direy
Demi come façades
O por q(ue)vo(s) sempre amei
Per rem no(n) m(in)ho tenhades
E sempre vo(s) servirei,
semoi avergonhades
fazede como sabor ei
E dade mali e irmei
E non me detenhades.
 
Caualeyro no(n) darei
Pero sevo(s) queixades
Mui be(m)vo(s) co(n)selharei
Idevo(s) q(ue) tardades.
Que por q(ue) vo(s) deterrei
Du rem no(n) adubades
Po deseios auverei
Devos e enduraimhos ei
Ata qua(n)do ar venhades.
Mha senhor ameu saber
Mais aposto seeria
Quererdes por m(im) fazer
Como eu por vos faria
Ca eu por ta(n)to daver
Nu(n)ncauos deterria
Mais no(n) posseu dona veer
Q(ue) assi andameu plazer
Como lheu andaria