Edizione diplomatica

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  Por que lhy rogaua(n) que perdoasse
  Pero danbroa que o non matasse
  Ne(n)n fosse contra el desmesurada
  E dissela por d(eu)s no(n) me rogued(e)s
  Ca direy uos de min o que y entendo
  Se hu(n)a uez assanhar me fazedes
  Saberedes quaes peras eu uendo
   
  
  
  Ca Rogad(e)s cousa desguisada
  E non sey eu q(uen) uolo out(r)ogasse
  De perdar que(n) no mal deestasse
  Comel fez amj(n) estando en sa pousada
  E poys ueio que meno(n) conhoced(e)s
  Demj(n) a tanto uos irey dizendo
  Se hu(n)a uez a Sanhar me fazedes
   
  
  
  E semeu quisesse seer uiltada bem acharia
  Que(n) xe me uiltasse
  Mais semen taes no(n) escarme(n)tasse
  Cedo meu p(r)eyto non seeria nada
  E em ssa prol nu(n)ca me uos faled(e)s
  Casse eu ssoubesse moirer ardendo
  Se hu(n)a uez assanhar mesfazedes
   
  
  
  E por esto e grande amha(n) nomeada
  Ca non foy tal quesse migo falhasse
  Que en eu muj bem non castigasse
  Ca semp(re) fui cemuda e dultada
  E rogouos que me non affiquedes
  Daquesto mais ide massy soffrido
  Se hu(n)a uez assanhar me fazedes
  Saberedes q(ua)es peras eu uendo