Edizione diplomatico-interpretativa

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  I
  Ay senhor fremosa por de(us)
    epor quam boa u(os) el fez
    doede u(os) algunha uez
    demi(n) e destes olhos me(us)
    que u(os) uirou por mal dessy
    quandou(os) uiron e por mi(n)
  Ay senhor fremosa, por Deus
  e por quam boa vos El fez,
  doede-vos algunha vez
  de min e destes olhos meus,
  que vos virou por mal de ssyˊ,
  quando vos viron, e por min.
 
  II
  E por q(ue)u(os) fez d(eu)s melhor
    des quantas fez e mays ualer
    q(ue)rede u(os) demi(n) doer
    edestes me(us) olh(os) senhor
    que uus uiro(n) p(or) mal dessy
  E, porque vos fez Deus melhor
  des quantas fez e máys valer,
  querede-vos de min doer
  e destes meus olhos, senhor,
  que vus viron por mal de ssyˊ,
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  III
  E por q(ue)o al no(n) e re(n)
    seno(n) obe(n) q(ue)u(os) d(eu)s deu
    q(ue)redeu(os) doer domeu
    mal e d(os) me(us) olh(os) meu be(n)
    que u(os) uiro(n) p(or) mal dessy
  E porque o al non é ren,
  senon o ben que vos Deus deu,
  querede-vos doer do meu
  mal e dos meus olhos, meu ben,
  que vos viron por mal de ssyˊ,
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...