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I | I |
Vos com Iosep uenho eu p(re)guntar poys pelos uossos judeus talhador(e)s uos he calhada agra(n)des emeores quanto tada hun judeu adedar perqual fazom dom seham judeu aqueia talha foy posta nosseu sescussa senpre deuosco reytar |
Vos com Josep, venho eu preguntar, poys pelos vossos judeus talhadores vos he calhada a grandes e meores, quanto tada hun judeu a de dar, per qual fazom dom seham judeu a que ia talha foy posta no seu, s’escussa senpre de vosco reytar? |
II | II |
Stȇua daguarda pode q(ui)tar qual judeu q(ue)r dereytar os senhores mays natalha gracas ne(m) amor(e)s nu lhy fara(m) os q(ue) ham detali or edom foam ia peruezes deu ooque talharo(n) comeu de p(er) domeu esdo ra mays a qyrasse luirar |
Stȇua da guarda pode quitar qual judeu quer de reytar os senhores, mays na talha, gracas nem amores nu lhy faram os que ham detali or e dom foam ia per vezes deu do que talharon, com’eu de per do meu, er do ra mays, a qyra-se luirar. |
III | III |
Dom iosep tenho porsem razom poys ia ffai uos que(n) tolha igualdado hudo seu deu quantolhy foy tolhado que per senhores aià defensom denom peytar comoutro peytador como peyta qualq(ue)r talhador quantolhytalha(n) sem escusazom |
Dom iosep, tenho por sem razom, poys ia ffai vos quen tolha, igualdado hudo seu deu quanto lhy foy tolhado, que per senhores aià defensom de nom peytar com’outro peytador, como peyta qualquer talhador quanto lhy talhan, sem escusazom. |
IV | IV |
S teuan daguarda p(er) talauço(m) qual uos dizedes foy ia dema(n)dado efoy p(er)el seu feyto desputado assy q(ue) dura nadi sputaçom edotalho no(n) te(n) o melhor cadeu gra(n) peta mays poys seu senhor lha peyta q(ua)nta ual tal q(ui)tacom |
S teuan daguarda, per tal auçom qual vos dizedes, foy ia demandado e foy per el seu feyto desputado, assy que dura na disputaçom e do talho non ten o melhor, cadeu gran peta, mays poys seu senhor lha peyta, quanta val tal quitacom. ……………………… |
V | V |
Ja dom foram por mal q(ue)mi q(ue)r diz que nego qua(n)tey por no(m) peycor nada ede com he mha faze(n)da postada uos dom esteua sodes em bem faz que nunca ffoy domha tajsa negado mays sabudo ecerto apregoado qua(n)tey na terra mouil erraiz |
Ja dom foram por mal que mi quer, diz que nego quant’ey, por nom peycor nada, e de com he mha fazend’apostada vos, dom esteua, sodes em bem faz que nunca ffoy do mha tajsa negado, mays sabudo e, certo, apregoado, quantey na terra, mouil e raiz. |
VI | VI |
Dom iosep ia eu certo fiz que douesse no(n) he cousa negado mays he ta(n) corto iapreado dome o uinho forte em alhariz e el q(ue)roa deus dese arreygado deuos aver assy aspeytado comegel he pelo mayor Juiz |
Dom iosep, ia eu certo fiz que do vesse non he cousa negado, mays he tan corto i apreado dome o vinho forte em alhariz e el queroa deus, desearreygado de vos aver assy aspeytado com’ eg el he pelo mayor juiz. |