Edizione diplomatico-interpretativa

Versione stampabilePDF version
I I
 
  I oha(n) fernandez omunde toruado
  edepra(n) cuydam(os) que quer fiir
  ueemolo enp(er)ador leuantado
  contra roma etartar(os) uiir
  e ar ueem(os) aqui don pedir
  ioham fernandez o mouro cruzado
 
  Iohan Fernandez, o mund’é torvado
  e, de pran, cuydamos que quer fiir:
  veemo-lo Enperador levantado
  contra Roma e Tartaros viir,
  e ar veemos aqui don pedir
  Ioham Fernandez, o mouro cruzado.
II II
 
  E semp(re) esto foy p(ro)fetizado 
  pard(os) ceri q(ue)o sinaes daffin
  seer o mu(n)do assy como e mizcrado
  e ar tornasso mouro pelegrin
  ioha(n) fernandez creedestami
  q(ue) soo home be(n) leterado.
 
 
  E sempre esto foy profetizado
  par dos ceri que o sinaes da ffin:
  seer o mundo assy como é mizcrado
  e ar tornas-s’o mouro pelegrin.
  Iohan Fernandez, creed’est’a mí,
  que soo home ben leterado.*

 
  *Verso ipometro: a9'

III III
 
  E sseno(n) fosso ante(christo) nado
  no(n) auerria esto q(ue) aue(n)
  ne(n) fiar o senhor no malado
  neno malado no senhor re(n)
  ne(n) ar hiria a iherusalem
  ioha(n) f(er)nandiz no(n) bautiçado
 
 
  E sse non foss’o Antechristo nado,  
  non averria esto que aven:
  nen fiar o senhor no malado*
  neno malado no senhor ren,*
  nen ar hiria a Iherusalem
  Iohan Fernandiz, non bautiçado.*

 
  *Verso ipometro: a9'
  *Verso ipometro: b9
  *Verso ipometro: a9'