Edizione diplomatico-interpretativa

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I I
 
  N 
unca coytas de tantas girey fas ui  
  Comome fazedes senhor sofrer
  E non u(us) queredes demi(n) doer
  E uel por de(us) doedeu(us) demy
  Ca senhor moyre uedes quemhauen  
  Seu(us) alguen mal quer querolheu mal
  E quero mal quant(os) u(us) queren ben
  
  Nunca coytas de tantas girey fas vi *
  como me fazedes, senhor, sofrer;
  e non vus queredes de min doer!
  E vel, por Deus, doede-vus de my!
  Ca, senhor, moyr’, e vedes que mh aven:
  se vus alguen mal quer, querolh’eu mal,
  e quero mal quantos vus queren ben.
  
  *Verso ipermetro: a11.
II II
 
  E os me(us) olh(os) (con) queu(us) eu ui
  M al quera d(eu)s que meu(us) fez ueer
  E a morte que me leixa uiuer
  E mal oo mu(n)do p(or)quanti naçi
  Ca senhor 
 
 
  E ós meus olhos, con que vus eu vi,
  mal quer’, a Deus que me vus fez veer,
  e á morte que me leixa viver,
  e mal oo mundo por quant’i naçi. *
  Ca, senhor, ....................................
  .......................................................
  .......................................................
  
  *Verso ipermetro: a11.
III III
 
  E mha uent(ur)a quereu p(or) en mal
  E quero mal ao meu coraçon
  E todaquesto senhor coytas son
  E quero mal d(eu)s p(or) que mi non ual
  Ca senhor 
 
  E mha ventura quer’eu por én mal
  e quero mal ao meu coraçon,
  e tod’aquesto, senhor, coytas son,
  e quero mal Deus porque mi non val.
  Ca, senhor, ........................................
  ...........................................................
  ...........................................................
IV IV
 
  E tenho que faço d(er)eyte sen
  En querer mal q(ue)(n) u(us) q(ue)r mal e ben
 
  E tenho que faço dereyt’e sén
  en querer mal quen vus quer mal e ben.