Edizione diplomatico-interpretativa

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  I
  Que coyta ouuestes madre senhor
  Deme guardar q(ue) no(n) Possa ueer
  Meu amigue meu be(n) e meu Prazer
  Mays se eu posso par n(ost)ro senhor
  Que o ueia elhi Possa falar
  Guysarlhoey epes aque(n) Pesar
  Que coyta ouvestes, madr’e senhor,
  de me guardar que non possa veer
  meu amigu’e meu ben e meu prazer!
  Mays, se eu posso, par Nostro Senhor,
  que o veia e lhi possa falar,
  guysar-lho-ey, e pes a quen pesar.
 
  II
  Uos fezestes todo uosso Poder
  Madre senhor de me guardar q(ue) no(n)
  Uisse meu amigue meu coraçon.
  Mays se eu Posso a todo meu poder
  Que ueia elhi Possa falar
  Vós fezestes todo vosso poder,
  madr’e senhor, de me guardar que non
  visse meu amigu’e meu coraçon;
  mays, se eu posso, a todo meu poder,
  que veia e lhi possa falar,
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  III
  M\h/a morte q(ui)sestes madre no(n) al.
  Quanda guisastes q(ue) p(er) nulha re(n)
  Eu no(n) uisso meu amigue meu be(n)
  Mays se eu Posso hu no(n) podauer al.
  Queo ueia elhi Possa falar
  Mha morte quisestes madr’, e non al,
  quand’aguisastes que per nulha ren
  eu non viss’o meu amigu’e meu ben;
  mays, se eu posso, hu non pod’aver al,
  que o veia e lhi possa falar,
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  IV
  Esse eu. madresto Possacabar
  O al posse como Poder passar
  E sse eu, madr’,esto poss’acabar,
  o al posse como poder passar.