Edizione diplomatico-interpretativa

Versione stampabilePDF version
  I
  Preguntaru(os) quero porde(us)
  senhor fremosa q(ue) u(os) fez
  Mesurada ede bo(n) prez
  Que pecad(os) for(on) os me(us)
  Que nu(n)ca teuestes por be(n)
  De nunca mi fazerdes be(n)
  Preguntar-vos quero, por Deus,
  senhor fremosa, que vos fez
  mesurada e de bon prez,
  que pecados foron os meus,
  que nunca tevestes por ben
  de nunca mi fazerdes ben. 
 
  II
  Pero se(m)preu(os) soubamar
  Desaq(ue)l dia q(ue) u(os) ui
  Mays q(ue) os me(us) olh(os) eu mi(n)
  E assy o q(ui)s d(eu)s g(ui)sar
  Que nunca Tenestes p(or) be(n)
  Pero sempre vos soub’amar,
  des aquel dia que vos vi,
  máys que os meus olhos, eu, min,
  e assy o quis Deus guisar:
  que nunca tenestes por ben
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  III
  Desq(ue) u(os)ui se(m)pro mayor
  Be(n) q(ue)u(os) podia q(ue)rer
  U(os) q(ui)gi a Todo meu poder
  E p(er)o q(ui)s n(ost)ro senhor
  Que nunca teuestes p(or) beu  
  Des que vos vi, sempr’o mayor
  ben que vos podia querer
  vos quigi a todo meu poder,
  e pero quis Nostro Senhor
  que nunca tevestes por beu
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  IV
  Mays senhor ainda co(n) be(n)
  Se cobrarya be(n) por ben.
  Mays, senhor, ainda con ben
  se cobrarya ben por ben.