Edizione diplomatico-interpretativa

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  I
  Poys ante uos estou aqui
  Senhor deste meu coraço(n)
  Por de(us) teede por razon.
  Por quanto mal por uos sofri
  De u(os) q(ue)rer de mi doer
 
  Ou deme leixardes moirer   
 
  Poys ante vós estou aqui,
  senhor deste meu coraçon,
  por Deus, teede por razon,
  por quanto mal por vós sofri,
  de vos querer de mí doer
  ou de me leixardes moirer.
  II
  E poys do mal q(ue) e(n) leuei
  Muita uos sodes sabedor
  Teede ia p(or) be(n) senhor
  P(or) d(eu)s poys tanto mal. passey
  Deu(os) q(ue)rer de mi(n) doer
  Ou de me leixardes moirer 
  E, poys do mal que én levei
  muit’á vós sodes sabedor,
  teede ia por ben, senhor,
  por Deus, poys tanto mal passey,
  de vos querer de min doer
  ou de me leixardes moirer. 
 
  III
  E poys q(ue) uiue(n) coyta tal.
  Per q(ue) o dormir eo se(n)
  Perdi Tee(n)de ia por be(n)
  Senhor poys tante o meu mal.
  Deu(os) querer demi(n) doer
  Oude me q(ue)rerdes ualer
  E, poys que viv’en coyta tal
  per que o dormir e o sén
  perdi, teende ia por ben,
  senhor, poys tant’é o meu mal,
  de vos querer de min doer
  ou de me quererdes valer.