Edizione diplomatico-interpretativa

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  I
    Pero que eu muj longestou
    da mha senhor edo seu ben
    nunca me de(us) osseu bem
    pero meu la long estou lomhe stou
    se no(n) e ocoraço(n) meu
    mays predo dela q(ue) osseu  
  Pero que eu muj long’estou
  da mha senhor e do seu ben,
  nunca me Deus o sseu bem,
  pero m’eu la long’estou lo mh estou,
  se non é o coraçon meu
  máys predo dela que o sseu. 
 
  II
  E p(er)o longestou dali
    du agora e mha senhor
    no(n) aia be(n) da mha senhor
    pero meu longestou daly
    se no(n) e o coraçon 
  E pero long’estou d’ali
  d’u agora é mha senhor,
  non aia ben da mha senhor,
  pero m’eu long’estou d’aly, 
  se non é o coraçon ... ... ...
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 
 
  III
  E pero longe do log(a)r
    esto q(ue) no(n) possal fazer
    d(eu)s no(n) mi de o seu be(n) faz(er)
    pero longe stou do log(a)r
    se no(n) e cora ço(n) meu  
  E pero longe do logar
  esto que non poss’al fazer,
  Deus non mi dé o seu ben-fazer,
  pero long’estou do logar,
  se non é coraçon meu
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 
 
  IV
  Ca uezes ten en al o seu
    e semp(re) sigoten omeu
  c’a vezes ten en al o seu,
  e sempre sigo ten o meu.