Edizione diplomatica

Versione stampabilePDF version
​ 
 
  I oha(n) fernandiz mentreu uoscouuer
  aquestamor que oieu co(n) uosquey
  nuncau(os) eu tal cousa negarey
  qual oieu ouço pela terra dizer
  dizen que fode qua(n)to mays foder pode
  ouosso mouro a uossa molher. 

 
 *Prima dell'inizio della cantiga è presente il nome dell'autore al quale      è stato attribuito questo componimento e tutti quelli di escarnho  che seguono fino alla sezione successiva: Ioham Soarez Coelho.

 
  P ero q(ue) fosseste mouro meu
  came terria eu p(or) desleal
  io(h)a(n) fernandez seu(os) negasseu
  atal cousa q(ua)l dize(n) q(ue)u(os) faz
  ladinho como uos iazedes iaz
  co(n) uossa molher e mende mal. 
 
 
  E direyu(os) eu quanten uy m(os) nos 
  uyma ao uosso mouro filhar
  auossa molher efoya deitar
  no uosso leite mays u(os) eu direy
  quanteu do mourap(re)ndi e sey
  fodea como a fodedes uos.