Lirica Medievale Romanza
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Edizione diplomatico-interpretativa

  I
  De q(ue) moiredes filha. a do corpo uelido
    Madre moiro/damores q(ue) mi deu meu amigo
  Alua e uay lieto
  - De que moiredes, filha, a do corpo velido?
  - Madre, moiro d’amores que mi deu meu amigo.
  Alva é, vay lieto.
 
  II
  Do q(ue) moiredes filha a do corpo louçano
 
  Madre moiro damores q(ue) mi deu meu amado
  Alua ⁖−
 
  - Do que moiredes, filha, a do corpo louçano?
  - Madre, moiro d’amores que mi deu meu amado.
  Alva ... ... ...
  III
  Madre moyro damores q(ue) mi deu/meu amigo
  Quando ueiesta çinta q(ue) p(or) seu amor cingo
  Alua.
  Madre, moyro d’amores que mi deu meu amigo
  quando vei’esta çinta que por seu amor cingo.
  Alva ... ... ...
 
  IV
  Madre. moyro damores q(ue) mi deu meu amado
  Q(ua)ndo ueiesta çi(n)ta. q(ue) p(or) seu amor Trago.
  Alua.
  Madre, moyro d’amores que mi deu meu amado
  quando vei’esta çinta que por seu amor trago.
  Alva ... ... ...
 
  V
  Quando ueiesta ci(n)ta q(ue)p(or) seu amor çingo
  Eme ne(m)bra fremosa como falou co(n)migo
  Alua.
  Quando vei’esta cinta que por seu amor çingo
  e me nembra, fremosa, como falou con migo.
  Alva ... ... ...
 
  VI
  Quando ueiesta ci(n)ta q(ue)p(or) seu amor Trago
  Eme ne(m)bra f(re)mosa. como falam(os) anb(os)
  Alua ⁖−
  Quando vei’esta cinta que por seu amor trago
  e me nembra, fremosa, como falamos anbos.
  Alva ... ... ...
 
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