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Tradizione manoscritta

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CANZONIERE B

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Riproduzione fotografica

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Edizione diplomatica

  
  Amiga muyta gra(n) sazo(n)
  Que se foy da qui co(n)el Rey
  Meu amigo mays ia cuydei
  Mil uezes     +
  +                      no meu coraço(n)
  Que algur moireu co(n) pesar
  Poys non Tornou migo falar
  
  Porq(ue) Tarda Ta(n) muytola.
  E nunca me Tornou. ueer
  Amiga sy ueia praxer
  Mays de mil uezes
  cuydei ia : Que algur moireu co(n) pesar 
  Amiga o coraço(n) seu.
  Era de Tornar cedaq(ui)
  Hu uisse os me(us) olh(os) e(n) mi(n)
  E p(or)en mil ]c[ uezes cuydeu.
  Que algur moireu co(n) pesar
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Edizione diplomatico-interpretativa

  I
  Amiga muyta gra(n) sazo(n)
  Que se foy da qui co(n)el Rey
  Meu amigo mays ia cuydei
  Mil uezes     +
  +                      no meu coraço(n)
  Que algur moireu co(n) pesar
  Poys non Tornou migo falar
 
  Amiga, muyt’á gran sazon
  que se foy d’aqui con el-rey
  meu amigo; mays ia cuydei
  mil vezes no meu coraçon
  que algur moireu con pesar,
  poys non tornou migo falar.
  II
  Porq(ue) Tarda Ta(n) muytola.
  E nunca me Tornou. ueer
  Amiga sy ueia praxer
  Mays de mil uezes
  cuydei ia : Que algur moireu co(n) pesar
  Por que tarda tan muyto lá
  e nunca me tornou veer,
  amiga, sy veia praxer,
  máys de mil vezes cuydei ia
  que algur moireu con pesar,
  … … … … … … … … …
 
  III
  Amiga o coraço(n) seu.
  Era de Tornar cedaq(ui)
  Hu uisse os me(us) olh(os) e(n) mi(n)
  E p(or)en mil ]c[ uezes cuydeu.
  Que algur moireu co(n) pesar
  Amiga, o coraçon seu
  era de tornar ced’aqui,
  hu visse os meus olhos en min;
  e por én mil vezes cuyd’eu
  que algur moireu con pesar,
  … … … … … … … … …
 
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CANZONIERE V

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Riproduzione fotografica

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Edizione diplomatica


  
  
 
  Amiga muyta gram sazon
    que se foy da qui co(n) el rey
    meu amigo mays ia cuydei
    mil uezes nomeu coraço(n)
  
 
 
 
     O aie algur moneu co(n) pesar
     poys no(n) tornou migo falar
  
  
  Por q(ue) tarda ta(n) muyto la
     enu(n) came tornou ueer
     amiga si ueia prazer
     mays de mal uezes cuydei ia
     que algur morreu co(n) pesar
 
  
  Amiga o corazo(n) seu
     era de tornar cedaq(ui)
     hu uisse os me(us) olh(os) en mj(n)
     ep(or)en mil uezes cuydeu
     que algur morreu co(n) pesar
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Edizione diplomatico-interpretativa

  I
  Amiga muyta gram sazon
    que se foy da qui co(n) el rey
    meu amigo mays ia cuydei
    mil uezes nomeu coraço(n)
 
     O aie algur moneu co(n) pesar
     poys no(n) tornou migo falar
 
  Amiga, muyt’á gram sazon
  que se foy d’aqui con el-rey
  meu amigo; mays ia cuydei
  mil vezes no meu coraçon
  o ai'e algur moneu con pesar,
  poys non tornou migo falar.
  II
  Por q(ue) tarda ta(n) muyto la
     enu(n) came tornou ueer
     amiga si ueia prazer
     mays de mal uezes cuydei ia
     que algur morreu co(n) pesar
  Por que tarda tan muyto lá
  e nunca me tornou veer,
  amiga, si veia prazer,
  máys de mal vezes cuydei ia
  que algur morreu con pesar,
  … … … … … … … … …
 
  III
  Amiga o corazo(n) seu
     era de tornar cedaq(ui)
     hu uisse os me(us) olh(os) en mj(n)
     ep(or)en mil uezes cuydeu
     que algur morreu co(n) pesar
  Amiga, o corazon seu
  era de tornar ced’aqui,
  hu visse os meus olhos en mjn;
  e por én mil vezes cuyd’eu
  que algur morreu con pesar,
  … … … … … … … … …
 
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