Lirica Medievale Romanza
Published on Lirica Medievale Romanza (http://151.100.161.88)

Home > JOHAN BAVECA > EDIZIONE > Hum escudeyro vi oj'arrufado > Tradizione manoscritta

Tradizione manoscritta

  • letto 804 volte

CANZONIERE B

  • letto 486 volte

Riproduzione fotografica

  • letto 394 volte

Edizione diplomatica

 
 
  Hum escudeyro ui oia
  Jruffado por Jomar penhor
  A mayor garcia por d mheyros
  Poucos gue lhy deiuya
  Et dissela poylo uin denodado
  Senher uos no mha ffronredes assy
  Effera gord hum Judeu agui
  Con que barate darnos ey irecado
 
  De uossos d(in)rs de muy ho(n) grado
  Etornada q(ui) ao meio dia
  E entanto uerra da Judaya
  A qual Judeu co(n) q(ue) ey baratado
  E hu(n) mouro q(ue) a q(ue) de chegar
  Con q(ue) ey out(ro)ssy de baratar
 
 
 
  E encomo q(ue)r fareymos eu pagado
 
  Eo mouro foy alogaly chegado
  E cuydoussela q(ue) el pagaria
  Diuida uelha q(ue) ela diuia
  Mays disso mourasal no(n) e
  Penssado Que uos pagued(e)s
  Jrem ˙ domeu au(er) meos deuc(ar)ta
  Sobr(e) uos faz(er) cahu(n) Judeu
  Aued(e)s enganado
 
  Eela disse fazede uos qual
  C(ar)ta q(ui)sserdes sobr(e) mi poys dal
  Non possa uer aq(ue)l home(n) pagado
   
  Eo mouro loga carta notou
  Sobr(e)la e sober qua(n)to chou
  Epagoua ele(i)xoulho tradalo
 
  • letto 423 volte

Edizione diplomatico-interpretativa

I I
 
  Hum escudeyro ui oia
  ruffado por Jomar penhor
  A mayor garcia por d mheyros
  Poucos que lhy deiuya
  Et dissela poylo uiu denodado
  Senher uos no mha ffrontedes assy
  Essera gord hum Judeu agui
  Con que barate daruos ey rrecado
 
  Hum escudeiro vi oj aruffado
  por Jomar penhor a maior garcia
  por dmheiros poucos que lhi deiuia,
  et diss’ela poi-lo viu denodado:
  -Senher, vos no mi affrontedes assi
  e sera gord hum Judeu agui,
  con que barat’, e dar vos ei rrecado
II II
 
  De uossos d(in)rs de muy bo(n) grado
  Etornada q(ui) ao meio dia
  E entanto uerra da Judaya
  A qual Judeu co(n) q(ue) ey baratado
  E hu(n) mouro q(ue) a q(ue) de chegar
  Con q(ue) ey out(ro)ssy de baratar
  E encomo q(ue)r fareyuos eu pagado
 
  De vossos dinrs de mui bon grado,
  e tornad’a qui ao meio dia
  e entanto verra da Judaya
  aqual Judeu con que ei baratado
  e hun mouro, que a que de chegar,
  con que ei outrossi de baratar;
  e, en como quer, farei vos eu pagado.
III III
 
  Eo mouro foy alogaly chegado
  E cuydoussela q(ue) el pagaria
  Diuida uelha q(ue) ela diuia
  Mays disso mourasal no(n) e
  Penssado Que uos pagued(e)s
  rrem ˙ domeu au(er) meos deucca
  Sobr(e) uos faz(er) cahu(n) Judeu
  Aued(e)s enganado
 
  E o mouro foi alog ali chegado
  e cuidou ssela que el pagaria
  divida velha que ela divia,
  mais diss’o moura- sal non e penssado
  que vos paguedes rrem do meu aver
  meos d’ eu cca sobre vos fazer
  ca hun Judeu avedes enganado.
IV IV
 
  Eela disse fazede uos qual
  C(ar)ta q(ui)sserdes sobr(e) mi poys dal
  Non possa uer aq(ue)l home(n) pagado
 
  E ela disse:- fazede vos qual
  carta quisserdes sobre mi, poys d’al
  non poss’ aver aquel homen pagado.
V V
 
  Eo mouro loga carta notou
  Sobr(e)la e sober qua(n)tolha chou
  Epagoua ele(i)xoulho tradalo
 
  E o mouro log’a carta notou
  Sobr’ela e sober quanto lh’achou,
  e pagou a e leixou lh’o tradalo.
  • letto 416 volte

CANZONIERE V

  • letto 495 volte

Riproduzione fotografica

  • letto 397 volte

Edizione diplomatica

 

 
  Hum escudeyro ui oia rruffado por
  tomar penhor a mayor garçia
  por dinheyros poucos q(ue) lhi diuia
  edijsela poilo uiu denodado
  senher uos no(n) mha ffrontedes assy
  esera gora hun iudeu aqui
  con que barate dar uos ey rrecado
  De uossos d(in)rs de muy bo(n) grado
  etornada q(ue) ao meio dia
  e entando uerra da iudaria
  a quel iudeu co(n) q(ue) ey ei baratado
  ehu(n) mouro q(ue) achi de chegar
  co(n) que ey out(ro)ssy de barratar
  e en como q(ue)r fareyuos eu pagado
  Eo mouro foy alogalhy chegado
  e cuydoussela q(ue) el pagaria
  diuida uelha q(ue) ela diuia
  mais disso mour(o)
  ssalno(n) e penssado
  q(ue) uos paguedes rren domeu au(er)
  meos deuo cra sobr(e) uos faz(er)
  cahu(n) iudeu auedes enganado

 
 
 
  Eela disse fazede uos qual
  c(ar)ta  q(ui)serdes sobr(e) mi(n) poys dal
  no(n) possa uer aq(ue)l home(n) pagado
  Eomuro lega c(ar)ta notou
  sobr(e) la e sobre qua(n)tolha chou
  epagoua eleixoulho tralado
 
  • letto 476 volte

Edizione diplomatico-interpretativa

I I
 
  Hum escudeyro ui oia rrufado por
  tomar penhor a mayor garçia
  por dinheyros poucos q(ue) lhi diuia
  edissela poilo uiu denodado
  senher uos no(n) mha ffrontedes assy
  esera gora hun iudeu aqui
  con que barate dar uos ey rrecado
 
  Hum escudeyro vi oi arrufado
  por tomar penhor a maior garçia
  por dinheiros poucos que lhi divia
  e diss’ela, poi-lo viu denodado:
  -Senher, vos non mh affrontedes assi
  e sera gora hun iudeu aqui,
  con que barat,’e dar vos ei rrecado.
II II
 
  De uossos d(in)rs de muy bo(n) grado
  etornada q(ui) ao meio dia
  e entando uerra da iudaria
  a quel iudeu co(n) q(ue) ey baratado
  ehu(n) mouro q(ue) achi de chegar
  co(n) que ey out(ro)ssy de barratar
  e en como q(ue)r fareyuos eu pagado
 
  De vossos dinrs de mui bon grado
  e tornada qui ao meio dia
  e entando verra da Judaria
  aquel iudeu con que ei baratado
  e hun mouro, que a chi de chegar,
  con que ei outr’ossi de barratar,
  e, en como quer, farei vos eu pagado.
III III
 
  Eo mouro foy alogalhy chegado
  e cuydoussela q(ue) el pagaria
  diuida uelha q(ue) ela diuia
  mais disso mour(o)
  ssolno(n) e penssado
  q(ue) uos paguedes rren domeu au(er)
  meos deu cra sobr(e) uos faz(er)
  cahu(n) iudeu auedes enganado
 
  E o mouro foy a log’alhi chegado
  e cuidou ssela que el pagaria
  divida velha que ela divia;
  mais diss’o mouro: - ssol non e penssado
  que vos paguedes rren do meu aver
  meos d’eu cra sobre vos fazer
  ca hun iudeu avedes enganado.
IV IV
 
  Eela disse fazede uos qual
  c(ar)ta  q(ui)serdes sobr(e) mi(n) poys dal
  no(n) possa uer aq(ue)l home(n) pagado
 
  E ela disse:-  fazede vos qual
  carta  quiserdes sobre min, pois d’al
  non poss’aver aquel homen pagado
V V
 
  Eomuro lega carta notou
  sobr(e) la e sobre qua(n)tolha chou
  epagoua eleixoulho tralado
 
  E o muro leg’a carta notou
  Sobr’ ela e sobre quanto lh’ achou
  e pagou a e leixou lh’ o tralado.
  • letto 498 volte
Credits | Contatti | © Sapienza Università di Roma - Piazzale Aldo Moro 5, 00185 Roma T (+39) 06 49911 CF 80209930587 PI 02133771002

Source URL: http://151.100.161.88/?q=laboratorio/tradizione-manoscritta-384