Lirica Medievale Romanza
Published on Lirica Medievale Romanza (http://151.100.161.88)

Home > JOHAN SOAREZ COELHO > EDIZIONE > Agora me foi mia madre melhor

Agora me foi mia madre melhor

79,1

Mss.: B 692, V 293bis.

Cantiga de refran di due coblas singulars di sei versi. Coblas capfinidas. Si riscontra inoltre la rima derivata tra il terzo e il quarto verso della seconda strofa.

Schema metrico: a10 b10 b10 a10 C9’ C9 (160:267).

Edizioni: Amigo 124 (str. II-III)*; Cohen, p. 177; Machado 655.

 
*Nunes considera un unico componimento le cantigas 79,24 e 79,1.

 

  • letto 1513 volte

Testo e traduzione

  
  Agora me foi mia madre melhor
  ca me nunca foi, des quando naci;
  Nostro Senhor lho gradesca por mí;
  e ora é mia madre e mia senhor,
  ca me mandou que falasse migo                          5
  quant’el quisesse o meu amigo.
 
 
  Sempre lh’eu madr’e senhor chamarei
  e puinharei de lhe fazer prazer
  por quanto me non quis leixar morrer,
  e morrera, mais ja non morrerei,                         10
  ca me mandou que falasse migo
  quant’el quisesse o meu amigo.
 

 

  1. Ora mia madre è più benevola nei miei confronti di quanto non lo sia mai stata, da quando sono nata; per questo motivo Nostro Signore la ringrazi da parte mia; e ora è mia madre e anche mia signora, perché ha mandato il mio amico a parlare con me per tutto il tempo che desiderava.

 

  1. Sempre la chiamerò madre e signora e mi darò da fare per appagarla in quanto ella non desiderò lasciarmi soffrire, ho comunque sofferto, ma ormai non soffrirò, perché ha mandato il mio amico a parlare con me per tutto il tempo che desiderava.
  • letto 881 volte

Testo critico

  
  Agora me foi mia madre melhor
  ca me nunca foi, des quando naci;
  Nostro Senhor lho gradesca por mí;
  e ora é mia madre e mia senhor,
  ca me mandou que falasse migo                          5
  quant’el quisesse o meu amigo.
 
  Sempre lh’eu madr’e senhor chamarei
  e puinharei de lhe fazer prazer
  por quanto me non quis leixar morrer,
  e morrera, mais ja non morrerei,                          10
  ca me mandou que falasse migo
  quant’el quisesse o meu amigo.

8 pnynharey B; prazeri V 9 quanta V
 
 
 
7: Monaci e Nunes in V leggono chamerey.
8: Machado, Nunes e Cohen non riportano l’errore ottico pnynharey in apparato.
10: Cohen in V legge amorrera segnalando l’errore in apparato.

 

  • letto 804 volte

Collazione

   

 
  I,1
  v.1

 
  B
  V
  Agora me foy mha madre melhor
  Agora me foy mha madre melhor
 
  I,2
  v.2

 
  B
  V
  ca me nunca foy, des quando naci;
  ca me nunca foy, des quando naçi;
 
  I,3
  v.3

 
  B
  V
  Nostro Senhor lho gradesca por mi;
  Nostro Senor lho gradesca por mi;
 
  I,4
  v.4

 
  B
  V
  e ora é mha madre e mha senor,
  e ora é mha madre e mha senor,
 
  I,5
  v.5

 
  B
  V
  ca me mandou que falasse migo
  ca me mandou que falasse migo
 
  I,6
  v.6

 
  B
  V
  quant’el quisesse o meu amigo.
  quant’el quisesse o meu amigo.
 
  II,1
  v.7

 
  B
  V
  Senpre lh’eu madr’e senhor chamarey
  Senpre lh’eu madr’e senhor chamarey
 
  II,2
  v.8

 
  B
  V
  e pnynharey de lhe fazer prazer
  e puynharey de lhe fazer prazeri  +1
 
  II,3
  v.9

 
  B
  V
  por quanto me non quis leixar moirer,
  por quanta me non quis leyxar morrer,
 
  II,4
  v.10

 
  B
  V
  e morrera, mais ia non morrerey,
  e morrera, mais ia non morrerey,
 
  II,5
  v.11

 
  B
  V
  ca me mandou que falasse migo
  ca me mandou que falasse migo
 
  II,6
  v.12

 
  B
  V
  ............................
  ............................

                   

  • letto 929 volte

Edizioni

  • letto 647 volte

Nunes

Agora me foi mia madre melhor
ca me nunca foi, des quando naci;
Nostro Senhor lho gradesca por mi;
e ora é mia madr' e mia senhor,
ca me mandou que falasse migo                             5
quant' el quisesse o meu amigo.
 
Sempre lh' eu madr' e senhor chamarei
e puinharei de lhe fazer prazer
por quanto me non quis leixar morrer,
e morrera, mais já non morrerei,                             10
ca me mandou que falasse migo
quant' el quisesse o meu amigo. 

 

  • letto 435 volte

Tradizione manoscritta

  • letto 1077 volte

CANZONIERE B

  • letto 625 volte

Riproduzione fotografica

  • letto 474 volte

Edizione diplomatica

 
  A
 gora me foy mha madre melh(or)
  ca me nu(n)ca foy des q(ua)n do naci
  Nostro senhor lho gradesca por mi
  e ora e mha madre e mha seno(r)
  came mandou q(ue). falasse migo
  qua(n)tel q(ui)sesse omeu amigo
 

 
  S 
enp(r)elheu madre senh(or) chamarey
  epnynhareydelhe faz(er) p(ra)zer
​  
  por qu(an)to meno(n) q(ui)s leixar mo ire(r)  
  emorrera mais ia no(n) morrerey
  ca me mandou q(ue) falasse migo

 

  • letto 491 volte

Edizione diplomatico-interpretativa

  I I
 
  A gora me foy mha madre melh(or)
  ca me nu(n)ca foy des q(ua)n do naci
  Nostro senhor lho gradesca por mi
  e ora e mha madre e mha seno(r)
  came mandou q(ue) falasse migo
  qua(n)tel q(ui)sesse omeu amigo
 
  Agora me foy mha madre melhor
  ca me nunca foy, des quando naci;
  Nostro Senhor lho gradesca por mí;
  e ora é mha madre e mha senor,
  ca me mandou que falasse migo
  quant’el quisesse o meu amigo.
II II
 
  S enp(r)elheu madre senh(or) chamarey
  epnynhareydelhe faz(er) p(ra)zer
  por qu(an)to meno(n) q(ui)s leixar mo ire(r) .    
  emorrera mais ia no(n) morrerey
  ca me mandou q(ue) falasse migo
 
 
  Senpre lh’eu madr’e senhor chamarey
  e pnynharey de lhe fazer prazer
  por quanto me non quis leixar moirer,
  e morrera, mais ia non morrerey,
  ca me mandou que falasse migo
​  ....................................................
  • letto 432 volte

CANZONIERE V

  • letto 592 volte

Riproduzione fotografica

  • letto 514 volte

Edizione diplomatica

 
 
A gora me foy mha madre melhor
  ca me nu(n)ca foy des q(ua)ndo naçi
  nostro seno(r) lho gradesca por mi
  e ora e mha madre e mha seno(r)
  came mandou q(ue) falasse migo
  quantel q(ui)sesse o meu amigo
 
 

​  S enp(r)e lheu madre senho(r) chamarey
  epuynharey delhe faz(er) p(ra)zeri por q(ua)nta
                                                                         [me
  no(n) q(ui)s leyxar morre(r) emorrera mais ia
  no(n) morrerey ca me mandou q(ue) falasse migo

 

  • letto 501 volte

Edizione diplomatico-interpretativa

I I
 
  Agora me foy mha madre melhor
  ca me nu(n)ca foy des q(ua)ndo naçi
  nostro seno(r) lho gradesca por mi
  e ora e mha madre e mha seno(r)
  came mandou q(ue) falasse migo
  quantel q(ui)sesse o meu amigo
 
  Agora me foy mha madre melhor
  ca me nunca foy, des quando naçi;
  Nostro Senor lho gradesca por mí;
  e ora è mha madre e mha senor,
  ca me mandou que falasse migo
  quant’el quisesse o meu amigo.
II II
​ 
  Senp(r)e lheu madre senho(r) chamarey
  epuynharey delhe faz(er) p(ra)zeri por q(ua)nta me
  no(n) q(ui)s leyxar morre(r) emorrera mais ia
  no(n) morrerey ca me mandou q(ue) falasse migo
 
  
  Senpre lh’eu madr’e senhor chamarey  
  e puynharey de lhe fazer prazeri*
  por quanta me non quis leyxar morrer,
  e morrera, mais ia non morrerey,
  ca me mandou que falasse migo
  ..................................................

  
  *Verso ipermetro: b10'; inoltre non viene rispettato lo schema rimico.

  • letto 561 volte
Credits | Contatti | © Sapienza Università di Roma - Piazzale Aldo Moro 5, 00185 Roma T (+39) 06 49911 CF 80209930587 PI 02133771002

Source URL: http://151.100.161.88/?q=laboratorio/agora-me-foi-mia-madre-melhor