Lirica Medievale Romanza
Published on Lirica Medievale Romanza (http://151.100.161.88)

Home > DON DENIS > EDIZIONE > Senhor fremosa, por qual Deus vus fez > Tradizione manoscritta

Tradizione manoscritta

  • letto 281 volte

CANZONIERE B

  • letto 325 volte

Edizione diplomatica

 
  Senhor fremosa por q(ua)l d(eu)s u(os) fez
  E por q(ua)nto be(n) en uos quis poer
  Semagora quisessedes dizer
  O q(ue)u(os) ia preguntey outrauez
  Tenho q(ue) mi fariades gra(n) be(n)
  Demi dizerdes quanto mal mi ue(n)
  Por uos seu(os) este loor ou prez  
 
 
  Ca se u(os) fosse
  Ou prez ou loor
  De me matardes seria razo(n)
  E no(n) diria eu p(or)en de no(n)
  Mays da Tanto seede sabedor
  Que ne(n) hu(n) prez ne(n) loor no(n)u(os) e
  Anteirades muyto per boa fe
  De me matardes fremosa mha senhor  
 
   
  E sabe(n) qua(n)t(os) sabe(n) uos emi(n)
  Que nu(n)ca cousa come uos/amey
  Desi sabe(n) q(ue) nu(n)cau(os) eirey
  Er saben q(ue) sempreu(os) s(er)ui
  O melhor q(ue) pude souby cuydar
  E p(or)en fazedes deme matar
  Mal poys uoleu senhor no(n) mereçi
  • letto 196 volte

Edizione diplomatico-interpretativa

  I
  Senhor fremosa por q(ua)l d(eu)s u(os) fez
  E por q(ua)nto be(n) en uos quis poer
  Semagora quisessedes dizer
  O q(ue)u(os) ia preguntey outrauez
  Tenho q(ue) mi fariades gra(n) be(n)
  Demi dizerdes quanto mal mi ue(n)
  Por uos seu(os) este loor ou prez  
  Senhor fremosa, por qual Deus vos fez
  e por quanto ben en vós quis poer,
  se m’agora quisessedes dizer
  o que vos ia preguntey outra vez,
  tenho que mi fariades gran ben
  de mi dizerdes quanto mal mi ven
  por vós, se vos éste loor ou prez. 
 
  II
  Ca se u(os) fosse
  Ou prez ou loor
  De me matardes seria razo(n)
  E no(n) diria eu p(or)en de no(n)
  Mays da Tanto seede sabedor
  Que ne(n) hu(n) prez ne(n) loor no(n)u(os) e
  Anteirades muyto per boa fe
  De me matardes fremosa mha senhor   
 
  Ca, se vos fosse ou prez ou loor,
  de me matardes seria razon,
  e non diria eu por én de non;
  mays d’atanto seede sabedor:
  que nen hun prez nen loor non vos é,
  ant’eirades muyto, per boa fe,
  de me matardes, fremosa mha senhor.
  III
  E sabe(n) qua(n)t(os) sabe(n) uos emi(n)
  Que nu(n)ca cousa come uos/amey
  Desi sabe(n) q(ue) nu(n)cau(os) eirey
  Er saben q(ue) sempreu(os) s(er)ui
  O melhor q(ue) pude souby cuydar
  E p(or)en fazedes deme matar
  Mal poys uoleu senhor no(n) mereçi
  E saben quantos saben vós e min
  que nunca cousa come vós amey;
  des i, saben que nunca vos eirey,
  er saben que sempre vos servi
  o melhor que pud’e souby cuydar;
  e por én fazedes de me matar
  mal, poys vo-l’eu, senhor, non mereçi. 
 

 

  • letto 196 volte

Riproduzione fotografica

  • letto 382 volte

CANZONIERE V

  • letto 321 volte

Edizione diplomatica


 
 
  Senhor fremosa por qual u(os) de(us) fez
    epor qua(n)to be(n) en uos quis poer
    semagora qui sessedes dizer
    oqueu(os) ia preguntey outra uez
    tenho quemi fariades gram ben
    demi dizerdes quanto mal mi uen
    por uos seu(os) este loor ou prez  
 
 
  Ca seu(os) fosse
    ou prez ou leor
    deme matardes seria razon
    eno(n) diria eu p(or)en d(e) non
    mays da ta(n)to seede sabedor
    q(ue) ne(n) hu(n) prez ne(n) loor no(n)u(os) e
    anterrades muyto p(er) bo(n)a fe
    de me matardes fremosa mha senhor.  
 
 
 
 
  E sabe(n) quant(os) sabe(n) uos emj(n)
     q(ue) nu(n)ca cousa come uos amey
     desi sabe(n) q(ue) nu(n)cau(os) errey
     er sabe(n) q(ue) semp(re)u(os) s(er)ui
     omelhor q(ue) pude souby cuydar
     e p(or)en fazedes deme matar
     mal poys uoleu senhor no(n) mereçi
  • letto 226 volte

Edizione diplomatico-interpretativa

  I
  Senhor fremosa por qual u(os) de(us) fez
    epor qua(n)to be(n) en uos quis poer
    semagora qui sessedes dizer
    oqueu(os) ia preguntey outra uez
    tenho quemi fariades gram ben
    demi dizerdes quanto mal mi uen
    por uos seu(os) este loor ou prez  
  Senhor fremosa, por qual vos Deus fez
  e por quanto ben en vós quis poer,
  se m’agora quisessedes dizer
  o que vos ia preguntey outra vez,
  tenho que mi fariades gram ben
  de mi dizerdes quanto mal mi ven
  por vós, se vos éste loor ou prez. 
 
  II
  Ca seu(os) fosse
    ou prez ou leor
    deme matardes seria razon
    eno(n) diria eu p(or)en d(e) non
    mays da ta(n)to seede sabedor
    q(ue) ne(n) hu(n) prez ne(n) loor no(n)u(os) e
    anterrades muyto p(er) bo(n)a fe
    de me matardes fremosa mha senhor.   
 
  Ca, se vos fosse ou prez ou leor,
  de me matardes seria razon,
  e non diria eu por én de non;
  mays d’atanto seede sabedor:
  que nen hun prez nen loor non vos é,
  ant’errades muyto, per bona fe,
  de me matardes, fremosa mha senhor.
  III
  E sabe(n) quant(os) sabe(n) uos emj(n)
     q(ue) nu(n)ca cousa come uos amey
     desi sabe(n) q(ue) nu(n)cau(os) errey
     er sabe(n) q(ue) semp(re)u(os) s(er)ui
     omelhor q(ue) pude souby cuydar
     e p(or)en fazedes deme matar
     mal poys uoleu senhor no(n) mereçi
  E saben quantos saben vós e mjn
  que nunca cousa come vós amey;
  des i, saben que nunca vos errey,
  er saben que sempre vos servi
  o melhor que pud’e souby cuydar;
  e por én fazedes de me matar
  mal, poys vo-l’eu, senhor, non mereçi. 
 

 

  • letto 213 volte

Riproduzione fotografica

  • letto 378 volte
Credits | Contatti | © Sapienza Università di Roma - Piazzale Aldo Moro 5, 00185 Roma T (+39) 06 49911 CF 80209930587 PI 02133771002

Source URL: http://151.100.161.88/?q=laboratorio/tradizione-manoscritta-896