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Que muyt' á ja que non vejo

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Collazione

 v.1   B
  V
  Que muyt’á ia que non veio
  Que muyt’á ia que non veio

 
 v.2   B
  V
  mandado do meu amigo, *
  mandado do meu amigo,

 
 v.3   B
  V
  pero, amiga, pôs migo
  pero, amiga, pôs migo

 
 v.4   B
  V
  ben aqui, hu m’ ora seio,
  ben aqui, hu mh ora seio,

 
 v.5   B
  V
  que logo m’envyaria
  que loco m’envyaria

 
 v.6   B
  V
  mandad’ou s’ar tornaria.
  mandad’ou s’ar tornaria.

 
 v.7   B
  V
  Muyto mi tarda, sen falha,
  Muyto mi tarda, sen falha,

 
 v.8   B
  V
  que non veio seu mandado,
  que non veio seu mandado,

 
 v.9   B
  V
  pero ouve-m’el iurado
  pero ouve-m’el iurado

 
 v.10   B
  V
  ben aqui, se Deus mi valha,
  ben aqui, se Deus mi valha,

 
 v.11   B
  V  
  que logo m’enviaria
  que logo m’eniuiaria

 
 v.12   B
  V
  ... ... ... ... ... ... ... ...
  ... ... ... ... ... ... ... ... 

 
 v.13   B
  V
  E, que vos verdade diga,
  E, que vos verdade diga,

 
 v.14   B
  V
  el seve muyto chorando,
  el seve muyto chorando,

 
 v.15   B
  V
  er seve por mí iurando,
  er seve por mí iurando,

 
 v.16   B
  V
  hu m’agora sei’, amiga,
  hu m’agora sei’, amiga,

 
 v.17   B
  V
  que logo m’envyaria 
  que logo m’envyaria 

 
 v.18   B
  V
  manda... ... ... ... ... ... ...
  manda... ... ... ... ... ... ... 

 
 v.19   B
  V
  Mays, poys non ven, nen envya
  Mays, poys non ven, nen envya

 
 v.20   B
  V
  mandad’, é mort’ou mentia.
  mandad’, é mort’ou mentia.

 

 

* B ripete il verso (mandado do meu amigo| mandado do meu amigo).

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Tradizione manoscritta

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CANZONIERE B

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Edizione diplomatica

 
 
  Que muytaia q(ue) no(n) ueio
   
  * . . . . . Mandado|do meu amigo
  Mandado domeu amigo
  Pero amiga pos migo
  Ben aqui hu mora seio
  Que logo menuyaria
  Mandadou. sartornaria 
  
 
  Muytomi tarda se(n) falha.
  Que no(n) ueio seu mandado
  Pero ouuemel. iurado
  Be(n) aqui se d(eu)s mi ualha.
  Que logo me(n)uiaria  
 
  E q(ue)u(os) uerdade diga.
  El se ue muyto chorando
  Er se ue p(or)mi iurando
  Hu magora seiamiga.
  Que logo me(n)uyaria manda. 
 
 
  Mays poys no(n) ue(n) ne(n) e(n)uya
  mandade mortou. mentia
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Edizione diplomatico-interpretativa

  I
  Que muytaia q(ue) no(n) ueio
   
  * . . . . . Mandado|do meu amigo
  Mandado domeu amigo
  Pero amiga pos migo
  Ben aqui hu mora seio
  Que logo menuyaria
  Mandadou. sartornaria 
 
  Que muyt’á ia que non veio
  mandado do meu amigo
  mandado do meu amigo,
  pero, amiga, pôs migo
  ben aqui, hu m’ora seio,
  que logo m’envyaria
  mandad’ou s’ar tornaria.
  II
  Muytomi tarda se(n) falha.
  Que no(n) ueio seu mandado
  Pero ouuemel. iurado
  Be(n) aqui se d(eu)s mi ualha.
  Que logo me(n)uiaria  
  Muyto mi tarda, sen falha,
  que non veio seu mandado,
  pero ouve-m’el iurado
  ben aqui, se Deus mi valha,
  que logo m’enviaria
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  III
  E q(ue)u(os) uerdade diga.
  El se ue muyto chorando
  Er se ue p(or)mi iurando
  Hu magora seiamiga.
  Que logo me(n)uyaria manda. 
  E, que vos verdade diga,
  el seve muyto chorando,
  er seve por mí iurando,
  hu m’agora sei’, amiga,
  que logo m’envyaria 
  manda... ... ... ... ... ... ...
 
  IV
  Mays poys no(n) ue(n) ne(n) e(n)uya
  mandade mortou. mentia
  Mays, poys non ven, nen envya
  mandad’, é mort’ou mentia.
 

 

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Riproduzione fotografica

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CANZONIERE V

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Edizione diplomatica


 
 
  Que muytaia que no(n) ueio
    mandado domeu amigo
    pero amiga pos migo
    ben aqui hu mhora seio
    que loco men uyaria
    mandadou sar tornaria 
 
  
 
 
  Muytomi tarda sen falha
    q(ue) no(n) ueio seu ma(n)dado
    p(er)o ouuemel iurado
    be(n) aqui se d(eu)s mi ualha
    que logo me ni uiaria 
  
 
 
 
  E q(ue) u(os) uerdade diga
    el seue muyto chora(n)do
    er seue p(or)mi iurando
    humagora seia miga
    que logo me(n)uyaria ma(n)da 
  
 
 
  Mays poys no(n) ue(n) ne(n) enuya
    mandade mortou mentia
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Edizione diplomatico-interpretativa

  I
  Que muytaia que no(n) ueio
    mandado domeu amigo
    pero amiga pos migo
    ben aqui hu mhora seio
    que loco men uyaria
    mandadou sar tornaria 
  Que muyt’á ia que non veio
  mandado do meu amigo,
  pero, amiga, pôs migo
  ben aqui, hu mh ora seio,
  que loco m’envyaria
  mandad’ou s’ar tornaria.
 
  II
  Muytomi tarda sen falha
    q(ue) no(n) ueio seu ma(n)dado
    p(er)o ouuemel iurado
    be(n) aqui se d(eu)s mi ualha
    que logo me ni uiaria 
  Muyto mi tarda, sen falha,
  que non veio seu mandado,
  pero ouve-m’el iurado
  ben aqui, se Deus mi valha,
  que logo m’eniuiaria
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  III
  E q(ue) u(os) uerdade diga
    el seue muyto chora(n)do
    er seue p(or)mi iurando
    humagora seia miga
    que logo me(n)uyaria ma(n)da 
  E, que vos verdade diga,
  el seve muyto chorando,
  er seve por mí iurando,
  hu m’agora sei’, amiga,
  que logo m’envyaria 
  manda... ... ... ... ... ... ... ...
 
  IV
  Mays poys no(n) ue(n) ne(n) enuya
    mandade mortou mentia
  Mays, poys non ven, nen envya
  mandad’, é mort’ou mentia.
 

 

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Riproduzione fotografica

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