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Tradizione manoscritta

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CANZONIERE B

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Edizione diplomatica


 
 
  Por d(eu)s amigo que(n) cuydaria
  Que uos nu(n)ca ouuessedes poder
  De ta(n) longo Tenpo se(n) mi uiuer
  Edesoy mays par s(an)c(t)a maria
  Nu(n)ca molher deue be(n)u(os) digo
  Muyta creer p(er) iuras damigo 
  
 
 
 
  Disseste mh uu(os) de mi(n) quitastes
  Logaq(ui) serey co(n) uosco senhor
  E iurastemi polo meu amor
  Edesoy mays poys u(os) p(er)iurastes
  Nu(n)ca molher deue be(n)  
  
 
  Iurastesme(n)ton muyta ficado
  Que logo logo. se(n) outro Tardar
  U(os) queriades p(er)ami tornar
  Edesoy mays ay meu p(er)iurado
  Nunca molher deue be(n)u(os) digo 
  
 
   
  E assy farey eu be(n)u(os) digo 
  P(or) quanto uos passastes comigo
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Edizione diplomatico-interpretativa

  I
  Por d(eu)s amigo que(n) cuydaria
  Que uos nu(n)ca ouuessedes poder
  De ta(n) longo Tenpo se(n) mi uiuer
  Edesoy mays par s(an)c(t)a maria
  Nu(n)ca molher deue be(n)u(os) digo
  Muyta creer p(er) iuras damigo 
  Por Deus, amigo, quen cuydaria
  que vós nunca ouvessedes poder
  de tan longo tenpo sen mí viver!
  E des oymays, par Sancta Maria,
  nunca molher deve, ben vos digo,
  muyt’a creer per iuras d’amigo. 
 
  II
  Disseste mh uu(os) de mi(n) quitastes
  Logaq(ui) serey co(n) uosco senhor
  E iurastemi polo meu amor
  Edesoy mays poys u(os) p(er)iurastes
  Nu(n)ca molher deue be(n)  
  Disseste-mh, u vos de min quitastes:
  “Log’aqui serey convosco, senhor”;
  e iuraste-mi polo meu amor
  e des oymays, poys vos periurastes,
  nunca molher deve, ben ... ... ... ... ... 
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...  
 
  III
  Iurastesme(n)ton muyta ficado
  Que logo logo. se(n) outro Tardar
  U(os) queriades p(er)ami tornar
  Edesoy mays ay meu p(er)iurado
  Nunca molher deue be(n)u(os) digo 
  Iurastes-m’enton muyt’aficado
  que logo, logo, sen outro tardar,
  vos queriades pera mí tornar;
  e des oymays, ay meu periurado,
  nunca molher deve, ben vos digo,
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...  
 
  IV
  E assy farey eu be(n)u(os) digo 
  P(or) quanto uos passastes comigo
  E assy farey eu, ben vos digo, 
  por quanto vós passastes comigo. 
 

 

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Riproduzione fotografica

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CANZONIERE V

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Edizione diplomatica



 
 
  Por de(us) amigo quen cuydaria
    que uos nu(n)ca ouuessedes poder
    de tam longo tempo sen mi uiuer
    edesoy mays par s(an)c(t)a maria
    nunca molher deue benu(os) digo
    muyta creer periuras damigo   
 
 
  Dissestes mhuu(os) demi(n) quitastes
    logaq(ui) serey co(n) uosco senhor
    e iurastesmi polo meu amor
    edesoy mays poys u(os) p(er)iurastes
    nu(n)ca molher deue be(n)   
 
 
  Jurastesme(n)ton muytaficado
    q(ue) logo logo sen outro tardar
    u(os) q(ue)riades p(er)ami tornar
    edesoy mays ay meu p(er)iurado
    nu(n)ca molher deue benu(os) digo  
 
 
  E assy farey eu be(n) u(os) digo
    p(or) qua(n)to uos possastes comigo
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Edizione diplomatico-interpretativa

  I
  Por de(us) amigo quen cuydaria
    que uos nu(n)ca ouuessedes poder
    de tam longo tempo sen mi uiuer
    edesoy mays par s(an)c(t)a maria
    nunca molher deue benu(os) digo
    muyta creer periuras damigo   
  Por Deus, amigo, quen cuydaria
  que vós nunca ouvessedes poder
  de tam longo tempo sen mí viver!
  E des oymays, par Sancta Maria,
  nunca molher deve, ben vos digo,
  muyt’a creer per iuras d’amigo. 
 
  II
  Dissestes mhuu(os) demi(n) quitastes
    logaq(ui) serey co(n) uosco senhor
    e iurastesmi polo meu amor
    edesoy mays poys u(os) p(er)iurastes
    nu(n)ca molher deue be(n)   
  Dissestes-mh, u vos de min quitastes:
  “Log’aqui serey convosco, senhor”;
  e iurastes-mi polo meu amor
  e des oymays, poys vos periurastes,
  nunca molher deve, ben ... ... ... ... ...
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 
 
  III
  Jurastesme(n)ton muytaficado
    q(ue) logo logo sen outro tardar
    u(os) q(ue)riades p(er)ami tornar
    edesoy mays ay meu p(er)iurado
    nu(n)ca molher deue benu(os) digo  
  Jurastes-m’enton muyt’aficado
  que logo, logo, sen outro tardar,
  vos queriades pera mí tornar;
  e des oymays, ay meu periurado,
  nunca molher deve, ben vos digo,
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 
 
  IV
  E assy farey eu be(n) u(os) digo
    p(or) qua(n)to uos possastes comigo
  E assy farey eu, ben vos digo,
  por quanto vós possastes comigo. 
 

 

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