Lirica Medievale Romanza
Published on Lirica Medievale Romanza (http://151.100.161.88)

Home > AYRAS MONIZ D'ASME

AYRAS MONIZ D'ASME

  • letto 2938 volte

EDIZIONE

Cantigas d'amor  
 

  1. Mha senhor, vin vus rogar [1]​ Ed [2] Tm [3]
  2. Poys mi non val d'eu muyt'amar [4] Ed [2] Tm [5]

 

  • - Tr = Testo e traduzione - Com = Commento - Tc = Testo critico a nostra cura - Ed = Edizioni a cura di altri - Col = Collazione - Tm = Tradizione manoscritta - St = Stampe antiche - Not = Trascrizione melodia - Mus = Esecuzione musicale   

​

  • letto 1226 volte

Mha senhor, vin vus rogar

13,1

Ms.: B 7.

Cantiga de meestria; cinque coblas doblas di nove versi.

Schema metrico: a7 b6' a7 b6' a7 b6' a8 a8 b6' (62:1).

Edizioni: CA 317; Lopes 1; Machado 7; Molteni 7.

 

  • letto 913 volte

Edizioni

  • letto 463 volte

Michaëlis 1904

"Mia senhor, vin-vus rogar
por Deus que ar pensedes
de mi,que en tan gran vagar
trouxestes e tragedes.
E cuido-m' eu avergonhar!                                       5
Se vus prouguer', devedes
oj' a mia barba a onrar,
que sempr' onrada sol andar.
E vos non mi-a viltedes!"
 
"Cavaleiro, ja aviltar                                                 10
nunca m' a oïredes,
mais leixemos ja ela estar
ed esso que dizedes.
...
...                                                                              15
Sol non penso de vus amar;
nen pensarei, a meu cuidar,
mais d' esto que veedes."
 
"Mia senhor, eu vus direi
de mi como façades:                                                20
O por que vus sempr' amei,
per ren non mi-o tenhades;
e sempre vus servirei,
se m' oj' avergonhades.
Fazede como sabor ei,                                            25
e dade mal, e ir-m'-ei,
e non me detenhades!"
 
"Cavaleiro, non o darei;
pero, se vus queixades,
mui ben vus conselharei:                                         30
"Ide-vus, que tardades."
Ca, ¿por quê vus deterrei
u ren non adubades?
Pero desejos averei
de vos, e endurar-mi-os ei                                       35
ata quando ar venhades."
 
"Mia senhor, a meu saber,
mais aposto seeria
quererdes por min fazer
como eu por vos faria;                                             40
ca eu por tanto d' aver
nunca vus deterria;
mais non poss' eu dona veer
que assi and' a meu prazer
como lh' eu andaria."                                               45

 

  • letto 472 volte

Tradizione manoscritta

  • letto 682 volte

CANZONIERE B

  • letto 531 volte

Riproduzione fotografica

Vai al manoscritto [6]

  • letto 534 volte

Edizione diplomatica

Mha senhor uinuo(s) roguar

Por deus quear pensedes

Demi que entam gram uagar

Trouxestes e trage des

E cuidomeu auergonhar

Seuo(s) puguer devedes

Dio mha barua e ouirar

Que sempr ouirada sol andar

E nos non mha uiltede

 

Caualeyro ia uiltar nu(n)ca moiredes

Mais leixemo(s) ia ela estar

Edesso q(ue) dizedes

Sol non pensso devo(s)amar,

ne(m) penssarei ameu cuidar,

mays desto que ueedes.

Mha senhor euo(s) direy

Demi como façades

Opor q(ue)vo(s) sempramei

Per rem no(n)m(in)ho tenhades

Esempre vo(s) servirei,

semoy avergonhades

fazede como sabor ey

E dademali e irmey

E nonme detenhades.
 

Caualeyro no(n) darei

Perosevo(s) queixades

Mui be(m)vo(s) co(n)selharei

Idevo(s) q(ue) tardades.

Que por q(ue) vo(s) deterrei

Du rem no(n) adubades

Po deseios auverey

Devos e enduraymhos ey

Ata qua(n)do ar venhades.

Mha senhor ameu saber

Mays aposto seeria

Quererdes por m(im) fazer

Como eu por vosfaria

Ca eu porta(n)to daver

Nu(n)ncauos deterria

Mays no(n) posseu dona veer

Q(ue) assi andameu plazer

Comolheu andaria

  • letto 535 volte

Edizione diplomatico-interpretativa

I  
Mha senhor uinuo(s) roguar
Por deus que ar pensedes
Demi que entam gram uagar
Trouxestes e tragedes
E cuidomeu auergonhar
Seuo(s) puguer devedes
Dio mha barua e ouirar
Que sempr ouirada sol andar
E nos non mha uiltedes
Minha senhor, vinuos roguar,
por Deus quear pensedes
demi que entam gram vagar
trouxestes e tragedes
​E cuido meu avergonhar.
Se vos puguer devedes
Dio minha barua e ovirar
que sempr ovirada sol andar,
e nos non minha viltedes
II  
Caualeyro ia uiltar nu(n)ca moiredes
Mais leixemo(s) ia ela estar
E desso q(ue) dizedes
Sol non pensso devo(s) amar,
ne(m) pensarei ameu cuidar,
mais desto que ueedes.
M(in)ha senhor euo(s) direy
Demi como façades
O por q(ue) vo(s) sempre amei
Per rem no(n) m(in)ho tenhades
E sempre vo(s) servirei,
semoi avergonhades
fazede como sabor ei
Cavaleiro, ia viltar nunca moiredes
mais leixemos ia ela estar;
e desso que dizedes
Sol non penso de vos amar,
nem pensarei a meu cuidar
mais desto que veedes.
Minha senhor, eu vos direi
de mi como façades
o por que vos sempre amei
per rem non minho tenhades
e sempre vos servirei;
se moi avergonhades,
fazede como sabor ei
III  
E dade mali e irmei
E non me detenhades.
Caualeyro no(n) darei
Pero sevo(s) queixades
Mui be(m)vo(s) co(n)selharei
Idevo(s) q(ue) tardades.
Que por q(ue) vo(s) deterrei
Du rem no(n) adubades
Per deseios auverei
Devos e enduraimos ei
Ata qua(n)do ar venhades.
E dade mali e irmei,
e nom me detenhades.
Cavaleiro, non darei
pero se vos queixades,
mui bem vos conselharei:
ide vos que tardades.
Que por que vos deterrei
Du rem non adubades
Pero deseios averei
de vos e enduraimos ei
ata quando ar venhades.
IV  
Mha senhor ameu saber
Mais aposto seeria
Quererdes por m(im) fazer
Como eu por vos faria
Ca eu por ta(n)to daver
Nu(n)ncauos deterria
Mais no(n) posseu dona veer
Q(ue) assi andameu plazer
Como lheu andaria
Minha senhor, a meu saber,
mais aposto seeria
quererdes por mim fazer
como eu por vos faria
ca eu, por tanto de aver,
nunca vos deterria
mais non posso eu dona veer
que assi andar meu plazer
como lheu andaria.
  • letto 512 volte

Poys mi non val d'eu muyt'amar

13,2

Ms.: B 6.

Cantiga de meestria; quattro coblas unissonans di otto versi.

Schema metrico: a8 b8 a8 b8 c8 c8 d8 d8 (107:3).

Edizioni: CA 316; Machado 6; Molteni 6; Crestomatia, p. 156.

 

  • letto 906 volte

Edizioni

  • letto 580 volte

Michaëlis

Pois mi non val d' eu muit' amar
a mia senhor, nen a servir,
nen quan apost' eu sei negar
o amor, que lh' ei, e a 'ncobrir
a ela que me faz perder,                                         5
que mi o non poden entender,
ja eu chus no'-na negarei;
vel saberan de quen tort' ei:
 
Da que á melhor semelhar
de quantas no mund' ome vir',                                10
e mais mansa sabe falar
das que ome falar oïr';
non vo' la ei chus a dizer...
quen-quer x' a pode entender;
ja chus seu nome non direi;                                    15
ca a feito ja mi-a nomeei!
 
E quen ben quiser' trastornar
per todo o mundo, e ferir,
mui festinho xi-a pod' achar;
ca, por vus ome non mentir,                                    20
non á ela tal parecer
con que s' assi possa asconder.
Per como a eu dessinei,
achá'-la-an, cousa que sei!
 
Os que me soían coitar                                           25
foi-lhes mia senhor descobrir.
Ja mi-ora leixaran folgar,
ca lhis non podia guarir,
ca ben lhe'-la fiz conhocer,
porque me non quis ben fazer!                               30
E tenho que ben me vinguei,
pois la en concelho averigüei! 

 

  • letto 398 volte

Tradizione manoscritta

  • letto 717 volte

CANZONIERE B

  • letto 494 volte

Riproduzione fotografica

Vai al manoscritto [6]

  • letto 459 volte

Edizione diplomatica

Pois mi non val deu muytamar

Amha senhor nen aservir,

Nen quam aposteu sey  negar.

Oamor quelhey ancobrir

Sela que mefaz perder,

Que mho non pode(r) entender.

Ja eu chus nona negarei

Vel saberam de quentortey

Da que a melhor semelhar

De quanta e no mundome vir

Emays das que home falar oyr

Non vola ey chus adizer

Quen quer xa podentender

Ja chus seu nome non direy

Ca afeytomha  nomehey

E quen ben quiser trastornar

P tedeoo mundeferir,

Mui festinho xhapodachar

Ca por vo(s) home non mentir

Nona ela tal parecer.

Con quessassy possa asconder

Per comoa eu dessimey

Achalaam cousa que sey

Or queme souim coitar

Failhes mha senhor descobrir.

Jamhora leixaram folgar

Calhis non podia guarir

Ca benlhela fiz conhocer

Por queme non quis ben fazer

E tenho que ben me vinguey

Poyslla en concelho avey guey

  • letto 431 volte

Edizione diplomatico-interpretativa

I  
Pois mi non val deu muytamar
A mha senhor nen aservir,
Nen quam aposteu sei negar.
O amor quelhey ancobrir
Sela que me faz perder,
Que mho non pode(r) entender.
Ja eu chus nona negarei
Vel saberam de quen tortei.
Pois mi non val deu muyt amar
a minha senhor nen aservir,
nen quam aposteu sei negar
o amor que lhei ancobrir,
Se ela que me faz perder
que minho non poder entender
ja eu chus non a negarei,
vel saberam de quen tortei
II  
Da que a melhor semelhar
De quanta e no mundome vir
E mais das que home falar oir
Non vola ei chus adizer
Quen quer xa podentender
Ja chus seu nome non direi
Ca afeitomha  nomehei.
da que a melhor semelhar
de quanta e non mundo me vir,
e mais das que home falar oir
non vola ei chus a dizer,
quen quer xa pode entender;
ja chus seu nome non direi,
ca a feito minha nomeei.
III  
E quen ben quiser trastornar
P tedeo munde ferir,
Mui festinho xhapodachar
Ca por vo(s) home non mentir
Non a ela tal parecer.
Con quessassi possa asconder
Per comoa eu dessinei
Achalaam cousa que sei.
E quen ben quiser trastornar
por tedeo munde ferir
mui festinho xha pode achar;
ca por vos home non mentir,
nom a ela tal parecer
com quessassi possa asconder;
per como a eu dessinei,
acha-la am cousa que sei.
IV  
Or queme souim coitar
Failhes  mha senhor descobrir.
Jamhora leixaram folgar
Calhis non podia guarir
Ca benlhela fiz conhocer
Por que me non quis ben fazer
E tenho que ben me vinguei
Poyslla en concelho avey guey
Or que me souim coitar
failhes minha senhor descobrir,
ja minha ora leixarám folgar,
ca lhis non podia guarir
ca ben lhe-la fiz conhocer,
porque me non quis ben fazer
E tenho que ben me vinguei,
pois ella en concelho aveguei
  • letto 407 volte
Credits | Contatti | © Sapienza Università di Roma - Piazzale Aldo Moro 5, 00185 Roma T (+39) 06 49911 CF 80209930587 PI 02133771002

Source URL: http://151.100.161.88/?q=laboratorio/ayras-moniz-dasme

Links:
[1] https://letteraturaeuropea.let.uniroma1.it/?q=laboratorio/mha-senhor-vin-vus-rogar
[2] https://letteraturaeuropea.let.uniroma1.it/?q=laboratorio/edizioni-737
[3] https://letteraturaeuropea.let.uniroma1.it/?q=laboratorio/tradizione-manoscritta-140
[4] https://letteraturaeuropea.let.uniroma1.it/?q=laboratorio/poys-mi-non-val-deu-muytamar
[5] https://letteraturaeuropea.let.uniroma1.it/?q=laboratorio/tradizione-manoscritta-139
[6] https://www.wdl.org/es/item/13529/view/1/31/