Lirica Medievale Romanza
Published on Lirica Medievale Romanza (http://151.100.161.88)

Home > ALFONSO X > EDIZIONE > Joham Rodriguiz foy esmar a Balteyra

Joham Rodriguiz foy esmar a Balteyra

18,21
 
Mss.: B 481, V 64. 
 
Cantiga de meestria; quattro coblas doblas di cinque versi. 
 
Schema metrico: a11' a11' b11 b11 a11' (38:1).
 
Edizioni: Paredes 27; Randgl. VII, p. 669; Lopes 40; Lapa 11; Machado 426; Braga 64; Deluy, Troubadours, p. 167; Arias, Poesía obscena, 40; Paredes Núñez, 11.

 

  • letto 857 volte

Edizioni

  • letto 619 volte

Paredes 2010

Joan Rodriguiz foi esmar a Balteira
sa midida, per que colha sa madeira;
e diss' ele: - Se ben queredes fazer,
de tal midid' a devedes a colher,
assi e non meor, per nulha maneira.                           5
 
E disse: - Esta é a madeira certeira,
e, de mais, nona dei eu a vós sinlheira;
e, pois que s' en compasso á de meter,
atan longa deve toda a seer,
que vaa per antr' as pernas da 'scaleira.                     10
 
A Maior Moniz dei ja outra tamanha,
e foi-a ela colher logo sen sanha;
e Mari' Aires feze-o logo outro tal,
e Alvela, que andou en Portugal;
e ja i a colheron ẽna montanha.                                  15
 
E diss': - Esta é a midida d' Espanha,
ca non de Lombardia nen d' Alamanha;
e, por que é grossa, non vos seja mal,
ca delgada pera gata ren non val;
e desto mui mais sei eu: ou cab' ou danha.                 20

 

  • letto 474 volte

Tradizione manoscritta

  • letto 386 volte

CANZONIERE B

  • letto 356 volte

Riproduzione fotografica

  • letto 324 volte

Edizione diplomatica

  
  J
oham rrodiguiz foy desmar abalteyra
  ssa nudida per q(ue) colha ssa madeyra
  Edisse sse benq(ue)re des ffazer
  
  De tal midida
  A dened(e)s atolher
  E no(n) meor p(er) nulha man(er)a
   
  
  E disse esta e amadeyra tc(ert)eyra
  E demais no(n)na dey eu auos silhey
  E pois q(ue)ssem conpasso ademet(er)
  Atan longa
  Deue toda sseer
  Pera(n) tras pernas das caleyra
     
      
   
  A maior moniz dey ia outra tamanha
  Effoya ela tolher lego sem sanha
  Echari ayras fezeo logo out(ro)tal
  E alue la q(ue) andou em portugal
  Eiayas tolhero(n) na mo(n)tanha
     
    
  E dissesta e amidida despanha
  Ca no(n) de lombardia ne(n) da lamanha
  E ror q(ue) e g(ro)ssa no(n)uos seia mal
  Ca delgada pera gata rre(n) no(n) ual
  E desto muy mais sey eu caboudanha
  • letto 312 volte

Edizione diplomatico-interpretativa

  • letto 300 volte

CANZONIERE V

  • letto 365 volte

Riproduzione fotografica

  • letto 339 volte

Edizione diplomatica

  Johan rrod(ri)guiz foy desinar a balteura
  ssa midida perq(ue) colha ssa madeyra
  edisse sseben q(ue)redes ffazer
  de tal midida adeued(e)s acolher
  enon meor p(er) nulha man(er)a 
  E disse esta e amadeyra cce(rte)yra
  edemais no(n)na dey eu auos silheyra
  e pois q(ue) ssem conpasso ademet(er)
  atanlonga deuetoda sseer
  pera(n) tras per nas das caleyra 
  A maior motum dey ia outra tamanha
  effoya ela colher lego
  sem sanha e chari ayras fezeo logo out(ro) tal
  e aluela q(ue) andou em portugal
  eia xas colhero(n) na mo(n)tanha
  E dissesta e amidida des panha
  cano(n) de lonbardia ne dalamanha
  epor q(ue) e g(ro)ssa no(n) uos seia mal
  ca delgada peragata rre(n) no(n) ual
  edesto muy mais sey eu cabondanha
  • letto 304 volte

Edizione diplomatico-interpretativa

  • letto 405 volte
Credits | Contatti | © Sapienza Università di Roma - Piazzale Aldo Moro 5, 00185 Roma T (+39) 06 49911 CF 80209930587 PI 02133771002

Source URL: http://151.100.161.88/?q=laboratorio/joham-rodriguiz-foy-esmar-balteyra