Lirica Medievale Romanza
Published on Lirica Medievale Romanza (http://151.100.161.88)

Home > ALFONSO X > EDIZIONE > Don Foão, de quand'ogano i chegou

Don Foão, de quand'ogano i chegou

18,13
 
Mss.: B 486, V 69. 

Cantiga de meestria; quattro coblas singulars (rima c unissonans) di sette versi cui segue una fiinda di tre vv. modellata sulla quarta strofe. 

Schema metrico: a10 b10' b10' a10 c10 c10 b10' (163:17). 
 
Fiinda: c10 c10 b10'. 

Edizioni: Paredes 32; Randgl. VI, pp. 287-288; Lapa 16; Lopes 45; Machado 431; Braga 69; Carballo/García, Afonso X, pp. 43-44; Paredes Núñez, 16; id., La guerra de Granada, pp. 33-34.

 

  • letto 856 volte

Edizioni

  • letto 618 volte

Paredes 2010

Don Foan, quand' ogano aqui chegou
primeirament' e viu volta e guerra,
tan gran sabor ouve d' ir a sa terra
que logu' enton por adail filhou
seu coraçon; e el fez-lh' i leixar,                               5
polo mais toste da guerr' alongar,
prez e esforço, e passou a serra.
 
En esto fez come de bõo sen:
en filhar adail que conhocia;
que estes passos maos ben sabia,                          10
e el guardo-o logu' enton mui ben
deles e fez-lhi de destro leixar
lealdad' e de seestro lidar
...-ia.
 
O adail é mui gran sabedor,                                     15
que o guiou per aquela carreira:
por que o fez desguiar da fronteira
e en tal guerra leixar seu senhor;
e direi-vos al que lhi fez leixar:
ben que podera fazer por ficar,                                 20
e feze-o poer aalen a Talaveira.
 
Muito foi ledo, se Deus me perdon,
quando se viu daqueles passos fora
que vos ja dix', e diss' en essa ora:
- Par Deus, adail, muit' ei gran razon                        25
de sempr' en vós mia fazenda leixar;
ca non me mova daqueste logar,
se ja mais nunca cuidei passar Lora.
 
E ao Demo vou acomendar
prez deste mundo, e armas e lidar,                           30
ca non é jog' o de que omen chora! 

 

  • letto 488 volte

Tradizione manoscritta

  • letto 440 volte

CANZONIERE B

  • letto 366 volte

Riproduzione fotografica

  • letto 347 volte

Edizione diplomatica

  
  D
om ffoa(n)do qua(n)dogano q(ui) chegou
  p(ri)meyram(en)t evyu uolta e guerra
  tam gra(n) sabor ouue dir assa terra
  q(ue) logue(n)to(n) por ada il filhou
  seu coraço(n) e el ffez lhy leyxar
  polo mais toste dagerra longar
  prez e effor co epassou asserra
  
  
  
  
  En esto ffez come de boo(n) ssem
  en filhar adail q(ue) conhocia
  que estes passos maos ben Sabia
  eel guardeo loguento(n) muj be(n) del(e)s
  efez lide destro leixar lealdade
  de Seestro leixar lidar
  
    
   
  O adail e muy sabedor q(ue) o g(ui)ou
  periq(ue) la carreyra por q(ue) fez desguiar
  dafronteyra e ental guerra
  leixar seu Seno(r) edireiuos al q(ue)lhi ffez
  leixar be(n) q(ue) pod(er)a faz(er)
  por ficar (e) fezeo poer
  aalen atala ueyra
  
  
   
  
  Muyto foy ledo Se d(eu)s me p(er)don
  
  
  qua(n) dosse viu daq(ue)l(e)s passos fora
  q(ue) uos ia dixe dissem essa ora
  par d(eu)s ada il muy tey gra(n) rrazo(n)
  dessenp(re)e(n) uos mha fazen da leixar
  ca no(n) me moua deste legar sseia
  mais nu(n)ca cuydey passar lora
  
  
  
  
  E ao demo uou acomendar
  p(r)ez deste mu(n)do earmas (e) lidar
  cano(n) e iogo de q(ue) omen chora
  • letto 397 volte

Edizione diplomatico-interpretativa

  • letto 337 volte

CANZONIERE V

  • letto 371 volte

Riproduzione fotografica

  • letto 374 volte

Edizione diplomatica

  
  Dom ffoa(n)o qua(n)dogano aqui chegou
  p(ri)meyram(en)t evyu uolta e guerra
  tam gra(m) sabor ouue dir assa terra
  
  
  q(ue) logue(n)io(n) por adail filhou
  seu coraço(n) eel ffexlhy leyxar
  polo mais toste da gerra longar
  prez e esforco epassou asserra
  En esto ffez come de boo(n) ssem
  eu ffilhar adail q(ue) conhocia
  q(ue) estes passos maos ben sabia
  e el guardo lo guenton muj ben del(e)s
  efez lide destro leixar
  leal da de de seestro leixar ljdar
  O adail e muy saledor q(ue) o g(ui)ou
  pemq(ue) la carreyra por q(ue) fez des guiar
  dasron teyra e ental guerra leixar seu seno(r)
  e direiuos al q(ue)lhi ffez leyxar
  be(n) q(ue) peda faz(er) por ficar (e) fezeo poer
  aalen a cala ueyra
  Muyto foy ledo se d(eu)s me perdo(n)
  qua(n) dosse viu daq(ue)l(e)s passos fora
  q(ue) uos ia dixe dissem essa ora
  par d(eu)s adail muy tey gra(n) rrazo(n)
  dessenp(er)e(n) uos mha fazen da leixar
  ca no(n) me moua deste legarsseia
  mais nu(n)ca cuidey passar lora
  E ao demo uou a comendar
  p(r)ez deste mu(n)do e armas (e) lidax
  cano(n) e iogo de q(ue) omen chora
  • letto 372 volte

Edizione diplomatico-interpretativa

  • letto 452 volte
Credits | Contatti | © Sapienza Università di Roma - Piazzale Aldo Moro 5, 00185 Roma T (+39) 06 49911 CF 80209930587 PI 02133771002

Source URL: http://151.100.161.88/?q=laboratorio/don-fo%C3%A3o-de-quandogano-i-chegou