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CANZONIERE V

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Edizione diplomatica

 
  
  
  Fa loumoio meu amigo
    mui ben emuyto mildoso
    no meu parecer fremoso
    amiga que eu migo
    mays pero tanto u(os) digo
    quelhi no(n) tor ney recado
    ondel ficasse pagado 
 
 
  
 
  D issemel amiga qua(n)to
     meu melhor ca el sabaia
     q(ue) de qua(n) be(n) parezia
     q(ue)ro dera seu q(ue)bra(n)to
     mays pero sabede ta(n)to
     que lhi no(n) torney recado 
 
 
  
  Dissemel senhor creede
     q(ue) auossa fremosura
     mi faz gram mal se(n) mesura
     p(or) en demi u(os) doede
     p(er)o amiga sabede
      Que 
 
 
 
  E foyssendel ta(n) coytado
      q(ue) tomendeu ia coydado
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Edizione diplomatico-interpretativa

  I
  Fa loumoio meu amigo
    mui ben emuyto mildoso
    no meu parecer fremoso
    amiga que eu migo
    mays pero tanto u(os) digo
    quelhi no(n) tor ney recado
    ondel ficasse pagado
  Falou-m’oi’o meu amigo
  mui ben e muyt’omildoso
  no meu parecer fremoso,
  amiga, que eu migo;
  mays pero tanto vos digo:
  que lhi non torney recado
  ond’el ficasse pagado.
 
  II
  D issemel amiga qua(n)to
     meu melhor ca el sabaia
     q(ue) de qua(n) be(n) parezia
     q(ue)ro dera seu q(ue)bra(n)to
     mays pero sabede ta(n)to
     que lhi no(n) torney recado
  Disse-m’el, amiga, quanto
  m’eu melhor ca el sabaia:
  que, de quan ben parezia
  quero, dera seu quebranto;
  mays pero sabede tanto:
  que lhi non torney recado
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  III
  Dissemel senhor creede
     q(ue) auossa fremosura
     mi faz gram mal se(n) mesura
     p(or) en demi u(os) doede
     p(er)o amiga sabede
      Que
  Disse-m’el: “Senhor, creede
  que a vossa fremosura
  mi faz gram mal sen mesura,
  por én de mí vos doede”;
  pero, amiga, sabede:
  que ... ... ... ... ... ... ... ... ...
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  IV
  E foyssendel ta(n) coytado
      q(ue) tomendeu ia coydado
  E foy-ss’end’el tan coytado
  que tom’end’eu ia coydado.
 
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