Lirica Medievale Romanza
Published on Lirica Medievale Romanza (http://151.100.161.88)

Home > DON DENIS > EDIZIONE > En grave dia, senhor, que vus oy > Tradizione manoscritta > CANZONIERE B > Edizione diplomatico-interpretativa

Edizione diplomatico-interpretativa

  I
  En graue dia senhor q(ue) u(os) oy
    falar eu(os) uiro(n) estes olh(os) me(us)
  Dizedamigo q(ue) posseu hi fazer
  En aqueste feyto seu(os) ualha de(us)
  Earedes mesura co(n)tra mi senhor
  farey amigo faze(n)deu o melhor
  - En grave dia, senhor, que vos oy
  falar e vos viron estes olhos meus! -
  - Dized’, amigo, que poss’eu hi fazer
  en aqueste feyto, se vos valha Deus. -
  - E aredes mesura contra mí, senhor? -
  - Farey, amigo, fazend’eu o melhor. -
 
  II
  Huu(os) ental ponto euoy falar
  Senhor q(ue) no(n) pudi depoys be(n) auer
  Amigo q(ue)ro u(os) ora p(re)guntar
  Que mi digades o q(ue) possy fazer
  Earedes mesura (con)(tra) mi senhor
  - Hu vos en tal ponto eu oy falar,
  senhor, que non pudi depoys ben aver! -
  - Amigo, quero-vos ora preguntar
  que mi digades o que poss’y fazer. -
  - E aredes mesura contra mí, senhor? -
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  III
  Desq(ue)u(os) ui eu(os) oy falar
  Ui praxer senhor ne(n) dormi ne(n) folguei
  Amigo dizede sed(eu)s u(os) pardon
  O q(ue) eu hi faça ca eu nono sey
  Earedes mesura ]g[ (con)(tra) mi
  - Des que vos vi e vos oy falar,
  vi praxer, senhor, nen dormi nen folguei. -
  - Amigo, dizede, se Deus vos pardon,
  o que eu hi faça, ca eu non o sey. -
  - E aredes mesura contra mí ... ...
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  • letto 361 volte
Credits | Contatti | © Sapienza Università di Roma - Piazzale Aldo Moro 5, 00185 Roma T (+39) 06 49911 CF 80209930587 PI 02133771002

Source URL: http://151.100.161.88/?q=laboratorio/edizione-diplomatico-interpretativa-969